E aí galera da Acidic! Estamos de volta com mais uma postagem no blog SL Underground! Primeiro, gostaríamos de saudar a todos que dão força ao Acidic Infektion e que curtem dedicar parte de suas preciosas horas juntos num ambiente super bacana; tivemos na semana passada um pequeno susto mas estamos felizes por saber que o clube continua e com força total! Bem, quanto à postagem dessa semana... vamos iniciar uma série de relatos sobre vampiros, abordando um pouco sobre algumas curiosidades dessa cultura fantástica que fascina a tantos no mundo inteiro! Somos fãs do programa Vox Vampyrica, e se você também adora temos certeza que irá curtir essa série especial de posts sobre vampiros! Um grande abraço do Devanor e da Hopka e até a próxima...
O MITO DO VAMPIRO
Como podemos entender o vampiro? Ele é um mito, uma lenda, uma estória romântica de escritores góticos? Ou o vampiro é baseado em fatos?
A noção popular do vampiro é largamente baseada no clássico filme "Dracula", de 1931, com Bela Lugosi. Em nossas mentes, o vampiro é sofisticado, europeu, geralmente um nobre, que vive num castelo sempre leva uma "vida" de luxo, cercado de coisas finas... mas que nunca bebe... VINHO. O vampiro tem gosto por "algo mais", e é isso que realmente o separa de nós. O SANGUE. O vampiro deve beber sangue fresco tirado de pessoas vivas, pois ele não o tem.
Em tempos mais recentes, o conceito do vampiro veio para a América, para Nova Orleans. O Lestat de Anne Rice e seus companheiros do filme e livro "Entrevista com o Vampiro" também são sofisticados, mas diferentes do Conde Dracula. Eles são inteligentes, elegantes, cultos, mas também selvagens. E mais: eles são sensuais e atraentes. Este é um elemento significante de nosso conceito moderno de vampiro, o elemento que o separa dos "outros monstros": Vampiros possuem SEX-APPEAL.
Mas a sede de sangue e o erotismo não são os únicos aspectos do vampiro. E também não são a chave. O elemento chave do vampiro é a morte. As questões eternas dos humanos sobre a morte, nossa ansiedade e nossos pesadelos sobre essa inevitabilidade (de morrer) alimenta as estórias de vampiros.
"O sangue é vida", disse o Dracula encarnado por Bela Lugosi (uma frase bíblica, aliás). E essa antiga discussão sobre vida, morte e sangue é o que explica a antiguidade do mito também. O primeiro vampiro não foi Conde Dracula. Os primeiros vampiros tiveram suas origens séculos antes de Cristo. Cristo aliás, que tem sido o grande adversário dos modernos vampiros "satânicos" - lembre-se, os vampiros tremem diante da cruz sagrada.
A lenda do vampiro data das primeiras civilizações, como os Assírios, os Babilônicos, e outros povos do Oriente antigo. O vampiro original não era o suave e sofisticado aristocrata europeu que conhecemos hoje.
O vampiro, em sua origem, era um monstro.
VAMPIROS HISTÓRICOS
Como o vampiro surgiu? Como todas as lendas, a exata data da origem é desconhecida, mas a evidência do conto do vampiro pode ser encontrada com os antigos Caldeus na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, e com escritos Assírios no barro ou em pedras. A terra dos Caldeus também é chamada de Ur dos Caldeus, que era a terra de origem de Abraão, na bíblia.
"Lilith" foi possivelmente uma vampira da bíblia hebraica e suas interpretações. Embora ela seja descrita no livro de Isaías, suas raízes são mais parecidas com a demonologia babilônica. Lilith era um monstro que atacava de noite, com a aparência de uma coruja. Ela gostava de caçar, e sempre procurava matar recém-nascidos ou mulheres grávidas. Lilith era a esposa de Adão antes de Eva, mas foi endemoniada por se recusar a obedecer Adão. (Ou, em outro ponto de vista, quis direitos iguais aos de Adão.) Naturalmente, ela foi considerada demoníaca por seus desejos radicais e se tornou uma vampira que eventualmente atacava os filhos de Adão e Eva, ou seja, seus descendentes humanos. Nós.
Referências sobre vampiros podem ser encontradas em muitos países, e alguns estudiosos acreditam que isso indica que foram criadas independentemente em cada país, e não passadas de um para outro. Cada um tinham suas particularidades.
Vampiros aparecem na Grécia, Roma e Egito. Os antigos gregos acreditavam em strigoi ou lamiae, que eram monstros que comiam crianças e bebiam seu sangue. Lamia, na mitologia, era a amante de Zeus, mas a esposa de Zeus, Hera, lutou contra ela. Lamia enlouqueceu, e matou seus próprios filhos. À noite, ela perseguia as crianças humanas para matá-las também.
Um conto conhecido tanto por gregos quanto por romanos, por exemplo, diz respeito ao casamento de um jovem chamado Menippus. No casamento, um convidado, que era um filósofo chamado Apollonius de Tyana, observou cuidadosamente a noiva, que era muito bonita. Apollonius finalmente acusou a noiva de ser uma vampira, e de acordo com a estória (que seria mais tarde contada por um estudioso chamado Philostratus) a mulher confessou ser vampira. Alegou-se que ela planejava se casar com Menippus meramente para ter sua riqueza e uma fonte de sangue fresco para beber.
Relatos vampíricos aparecem na antiga China, onde existiam monstros chamados kiang shi. Na Índia e no Nepal os vampiros também existiam, ao menos como lendas. Pinturas ancestrais nas paredes das cavernas mostram criaturas bebedoras de sangue; o "Lorde da Morte" nepalês é mostrado segurando uma taça em formato de crânio, cheia de sangue. Algumas dessas pinturas nas paredes são de 3000 a.c. Rakshasas são descritos pelas antigas e sagradas escrituras indianas como "Vedas". Essas escrituras (cerca de 1500 a.c) desenham os rakshasas (ou destruidores) como vampiros. Também existia na Índia antiga um monstro chamado Baital, que, como um morcego, era desprovido de sangue próprio.
Outro povo antigo da Ásia, os Malaios, acreditavam num tipo de vampiro chamado "Penanggalen". Essa criatura consistia numa cabeça humana com tripas intestinais que deixavam o corpo e procuravam por sangue alheio, especialmente de bebês. A criatura vivia por beber o sangue das vítimas.
Também é conhecido que os vampiros viviam no México, antes mesmo da chegada dos conquistadores espanhóis, de acordo com o renomado autor Montague Summers que em 1928 escreveu "The Vampire - His kith and kin". Ele dizia que os árabes conheciam os vampiros também. Tipos vampíricos apareceram nos "Contos das Noites Árabes", era chamado "algul", que era um zumbi que consumia carne humana.
A África, com suas religiões baseadas em espiritismo, também possuía lendas de tipos vampíricos. Uma tribo, a Caffre, acreditavam que os mortos podiam retornar e sobreviver bebendo sangue dos vivos.
No Peru também existiam essas lendas. Os canchus acreditavam que quem bebia sangue de jovens eram adoradores do Diabo.
Essas lendas vampíricas vindas de todas as partes do mundo e os medos antigos sobre morte e magia deram os poderes de sustentar a vida pelo sangue que envolvem os vampiros como os conhecemos hoje.
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