Morgause era uma valente menina, nascida em um castelo de vampiros, mas que havia sido criada por hunters e sempre viveu em conflito com o que a ensinaram crer. Após reencontrar sua mãe e ser transformada em vampira, não esperava que sua nova não vida lhe reservaria tantas mudanças, principalmente após conhecer a humana Linee em um trem acidentado.
A fuga capitulo 02 - Por linee waffle
Só quero sumir!
Era o que eu vivia repetindo para mim mesma dia após dia. Era inverno, estava um tempo agradável e fresco na pequena cidade de poucos habitantes chamada Smart, que era onde eu vivia. A vida lá era sempre muito tranquila e muitas vezes até monotona.
Eu era uma mulher morena, de baixa estatura e de longos cabelos quase negros e lisos que morava ainda com meus pais e dava aula de Geografia numa escola perto de casa. Tinha uma vida comum e o coração partido. Apesar de brincar com todos a minha volta, era muito quieta e pensativa, gostava de literatura e música, passando horas do meu dia com fones nos ouvidos e o tablet com seu livro.
Meu antigo amor vivia em uma casa próxima e por conta disso nos encontrávamos com frequência, fazendo meu coração sangrar a cada vez que o via. Todos os lugares a que eu ia me perguntavam sobre ele e quando descobriam que não estávamos mais juntos faziam milhões de perguntas, aumentando assim o meu sofrimento.
Por não aguentar mais tamanha dor larguei tudo para trás sem pensar duas vezes, aproveitei que tinha um bom dinheiro guardado pelos anos de trabalho, comprei uma passagem de trem pra cidade mais distante que tinha disponível para aquele mesmo horário e sumi de todos que conhecia, levando comigo apenas uma pequena mala com algumas roupas e minha bolsa, sem me esquecer do meu kobo, que tinha toda minha coleção de livros e meu celular lotado de músicas, deixei para trás apenas um bilhete para que meus pais soubessem que eu estava bem, e prometi a eles que sempre mandaria notícias pelo celular ou email.
Após um longo dia viajando de trem, era início de noite e ainda faltava um longo caminho até o local que seria meu destino, estava com fones nos ouvidos quando vi que entrava em uma cidade urbana, com muitos prédios, e como já estava muito ao sul e era inverno a cidade estava coberta por geada nas calçadas, ruas e principalmente nas árvores que perderam suas folhas por conta do frio, quando percebi que o trem não diminuía sua velocidade apesar de estar próximo da estação local passando direto e se afastando rapidamente da cidade e chegando na área montanhosa.
As pessoas dentro do trem ficavam cada vez mais assustadas, crianças começaram a chorar grudadas aos pescoços de suas mães, funcionários da cia ferroviária corriam de um lado para o outro. Um barulho muito alto chega a meus ouvidos e na tentativa de levantar para ver o que era o trem sacolejou com força me lançando de volta ao meu lugar, onde me agarrei até sentir dor nas juntas dos dedos. As luzes começaram a piscar até se apagarem totalmente e um silêncio sombrio que pareceu durar muito tempo me encheu de medo, mas foi quebrado logo em seguida por gritos de pavor e dor. Levantei lentamente e percebi que ao ser jogada meu tornozelo tinha torcido causando uma dor aguda, sem deixar de ter um lugar onde me apoiar vi pela janela que os primeiros vagões do trem haviam saído dos trilhos.
Funcionários da cia passam apressados pedindo para que todos descessem lentamente para facilitar a ajuda aos feridos. Os gritos continuaram enchendo a noite quando agarrei minha pequena mala e me dirigi mancando para o lado de fora, descendo lentamente até chegar na beira dos trilhos, onde muitos sobreviventes corriam procurando familiares e chorando pois muitos dos passageiros dos vagões da frente não haviam resistido ao terrível acidente.
Muitos passageiros começam a andar seguindo o trilho, voltando para a cidade com o intuito de buscar ajuda e decidi seguir o mesmo caminho, mas como meu tornozelo doía fiquei para trás e depois de alguns minutos fazendo um enorme esforço para caminhar o frio se tornou mais intenso, dificultando ainda mais minha caminhada, resolvi então parar para descansar e esperar ajuda, sentando-me nos trilhos cobertos pela geada, apoiei minha cabeça na mala e cochilei.
Era o que eu vivia repetindo para mim mesma dia após dia. Era inverno, estava um tempo agradável e fresco na pequena cidade de poucos habitantes chamada Smart, que era onde eu vivia. A vida lá era sempre muito tranquila e muitas vezes até monotona.
Eu era uma mulher morena, de baixa estatura e de longos cabelos quase negros e lisos que morava ainda com meus pais e dava aula de Geografia numa escola perto de casa. Tinha uma vida comum e o coração partido. Apesar de brincar com todos a minha volta, era muito quieta e pensativa, gostava de literatura e música, passando horas do meu dia com fones nos ouvidos e o tablet com seu livro.
Meu antigo amor vivia em uma casa próxima e por conta disso nos encontrávamos com frequência, fazendo meu coração sangrar a cada vez que o via. Todos os lugares a que eu ia me perguntavam sobre ele e quando descobriam que não estávamos mais juntos faziam milhões de perguntas, aumentando assim o meu sofrimento.
Por não aguentar mais tamanha dor larguei tudo para trás sem pensar duas vezes, aproveitei que tinha um bom dinheiro guardado pelos anos de trabalho, comprei uma passagem de trem pra cidade mais distante que tinha disponível para aquele mesmo horário e sumi de todos que conhecia, levando comigo apenas uma pequena mala com algumas roupas e minha bolsa, sem me esquecer do meu kobo, que tinha toda minha coleção de livros e meu celular lotado de músicas, deixei para trás apenas um bilhete para que meus pais soubessem que eu estava bem, e prometi a eles que sempre mandaria notícias pelo celular ou email.
Após um longo dia viajando de trem, era início de noite e ainda faltava um longo caminho até o local que seria meu destino, estava com fones nos ouvidos quando vi que entrava em uma cidade urbana, com muitos prédios, e como já estava muito ao sul e era inverno a cidade estava coberta por geada nas calçadas, ruas e principalmente nas árvores que perderam suas folhas por conta do frio, quando percebi que o trem não diminuía sua velocidade apesar de estar próximo da estação local passando direto e se afastando rapidamente da cidade e chegando na área montanhosa.
As pessoas dentro do trem ficavam cada vez mais assustadas, crianças começaram a chorar grudadas aos pescoços de suas mães, funcionários da cia ferroviária corriam de um lado para o outro. Um barulho muito alto chega a meus ouvidos e na tentativa de levantar para ver o que era o trem sacolejou com força me lançando de volta ao meu lugar, onde me agarrei até sentir dor nas juntas dos dedos. As luzes começaram a piscar até se apagarem totalmente e um silêncio sombrio que pareceu durar muito tempo me encheu de medo, mas foi quebrado logo em seguida por gritos de pavor e dor. Levantei lentamente e percebi que ao ser jogada meu tornozelo tinha torcido causando uma dor aguda, sem deixar de ter um lugar onde me apoiar vi pela janela que os primeiros vagões do trem haviam saído dos trilhos.
Funcionários da cia passam apressados pedindo para que todos descessem lentamente para facilitar a ajuda aos feridos. Os gritos continuaram enchendo a noite quando agarrei minha pequena mala e me dirigi mancando para o lado de fora, descendo lentamente até chegar na beira dos trilhos, onde muitos sobreviventes corriam procurando familiares e chorando pois muitos dos passageiros dos vagões da frente não haviam resistido ao terrível acidente.
Muitos passageiros começam a andar seguindo o trilho, voltando para a cidade com o intuito de buscar ajuda e decidi seguir o mesmo caminho, mas como meu tornozelo doía fiquei para trás e depois de alguns minutos fazendo um enorme esforço para caminhar o frio se tornou mais intenso, dificultando ainda mais minha caminhada, resolvi então parar para descansar e esperar ajuda, sentando-me nos trilhos cobertos pela geada, apoiei minha cabeça na mala e cochilei.
Crônica por linee waffle
Photo By Telma Francione
Envie sua Crônica para Heder Zapatero no SL
"Trilhas de Sabedoria de vampiros do SL" essa coluna busca relatar um pouco das verdadeiras histórias de vampiros dentro do second life, são relatos sem demagogia e sem atitudes forçadas de pessoas que adoram se aparecer, as crônicas e contos são situações vividas por vampiros que encarnam completamente o estilo de vida e o personagem no second life revelando toda sua magia e um mundo cheio de possibilidades.
As trilhas de Sabedoria nada mais é do que a história deles pois nem todos os vampiros desejam seguir o mesmo código de moralidade que os mortais. Alguns dão as costas aos valores e crenças dos humanos em algum momento após o Abraço. Porém, os caminhos são muito diversos e divergentes entre si. Enquanto alguns não são antagônicos aos valores dos mortais, outros são uma aberração, muitas vezes considerando os humanos como seres inferiores, que vão desde seres que precisam ser protegidos a mero gado.
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